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Sintra, Lisboa, Portugal
Porque me apraz e somente porque me apraz... vou rabiscando palavras no meu modesto linguajar. Palavras que oscilam entre o mel e o fel podendo roçar a minha biografia, não será a narrativa da minha individualidade e ou, do meu sentir. São apenas os meus Rabiscos de Mel e Fel.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Vila de Góis


Ei-la ela mesma envolta em encanto e magia


Tão bela majestosa e airosa

Ei-la como cresceu, de menina mulher se tornou Vila

Em ruas, becos monumentos e romaria

Pelo Ceira embalada entoa suave melodia

Nas suas margens a banhos as gentes vão

Que o calor aperta no Verão

A água é fresca a relva macia

Há sombras amenas para passar o dia

Ei-la tão bela e viçosa cheirando a rosa

Respira história em cada canto

Desperta vida em cada recanto

Ei-la como sobrevive, como prospera

A vida corre e por nós não espera

O sol acorda e com ele a vida

Escuta-se o pica-pau, o melro e a cotovia

E o dia começa em plena alegria

Ei-la em saudável solidão

Harmonioso momento este, só meu e teu

A água escorre nas pedras polidas

Reflecte e recria o próprio céu

Os melros voam em debanda

Instantes como este nada demanda

O resto é futuro á nossa espreita

Tal fruto maduro em hora de colheita

Ei-la em manhã de Primavera

Tranquila doce silenciosa

Uma folha navega sobre a água calma

Experimento a paz em minha alma

Recolho a dávida, o aroma a liberdade

Com ternura crescente, canto de saudade

E deixo livre o coração bater

Ainda resta tempo para agradecer

Ei-la luzente

A Vila de Góis