Tão bela majestosa e airosa
Ei-la como cresceu, de menina mulher se tornou Vila
Em ruas, becos monumentos e romaria
Pelo Ceira embalada entoa suave melodia
Nas suas margens a banhos as gentes vão
Que o calor aperta no Verão
A água é fresca a relva macia
Há sombras amenas para passar o dia
Ei-la tão bela e viçosa cheirando a rosa
Respira história em cada canto
Desperta vida em cada recanto
Ei-la como sobrevive, como prospera
A vida corre e por nós não espera
O sol acorda e com ele a vida
Escuta-se o pica-pau, o melro e a cotovia
E o dia começa em plena alegria
Ei-la em saudável solidão
Harmonioso momento este, só meu e teu
A água escorre nas pedras polidas
Reflecte e recria o próprio céu
Os melros voam em debanda
Instantes como este nada demanda
O resto é futuro á nossa espreita
Tal fruto maduro em hora de colheita
Ei-la em manhã de Primavera
Tranquila doce silenciosa
Uma folha navega sobre a água calma
Experimento a paz em minha alma
Recolho a dávida, o aroma a liberdade
Com ternura crescente, canto de saudade
E deixo livre o coração bater
Ainda resta tempo para agradecer
Ei-la luzente
A Vila de Góis
1 comentário:
lindo conjunto de fotografias muitissimo bem acompanhados de um belo poema,bjitos.
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