4/2/2012
Aqui...
Onde já não chega nada
Nem fome nem sono
Nem sonhos nem alegria
Nem o alumiar da esperança
Nem gloria nem agonia
Aqui...
Na morada do silêncio
Onde habitam abraçados
O amor e a poesia
Revivem sonhos velados
Pela neblina espalhados
Pedem ao tempo, tempo emprestado
Nas noites que passam num lamento
E na lassidão do fastio
Escutam o passado
De um tempo já bafiento
Aqui...
Na penumbra do espaço
Mora a espera infecundada
Gemidos sofucados
Rasgam o silêncio desta morada
E ninguém já mora aqui
Aqui...
Moribundos... Entorpecidos
Num entardecer de sol poente
Adormecem para sempre
Dois amores envelhecidos
Onde já não chega nada
Nem fome nem sono
Nem sonhos nem alegria
Nem o alumiar da esperança
Nem gloria nem agonia
Aqui...
Na morada do silêncio
Onde habitam abraçados
O amor e a poesia
Revivem sonhos velados
Pela neblina espalhados
Pedem ao tempo, tempo emprestado
Nas noites que passam num lamento
E na lassidão do fastio
Escutam o passado
De um tempo já bafiento
Aqui...
Na penumbra do espaço
Mora a espera infecundada
Gemidos sofucados
Rasgam o silêncio desta morada
E ninguém já mora aqui
Aqui...
Moribundos... Entorpecidos
Num entardecer de sol poente
Adormecem para sempre
Dois amores envelhecidos
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