Vou abrir as portas ao Ano Novo
Escolher novos rumos em veredas frescas
Semear sonhos em solo fértil
Regurgitar melosas palavras sem medida
E na hora da colheita, colher amor sem moderação
Vou abrir as portas ao Ano Novo
Salpica-lo de doces sabores, polvilhá-lo de amena fantasia
Liquidar todas as dores, almejando a felicidade, que chegará um dia
Vou correr por viçosos prados, banhar-me ao luar em cascatas de alegria
Embriagar-me na fresca água dos riachos, vestir-me de violetas e mangericão
Deixar o vento, meu corpo nu beijar, quando a água da chuva me acariciar
Vou abrir as portas ao Ano Novo
Por cada segundo, cada minuto, cada hora... irei lutar!
Saboreando o agridoce de mais um dia, por mim vivido
Sem nunca desistir, sem nunca parar...
Sempre e só por amor, nunca por teimosia
E, na despedida ao ano velho, sem mágoa no coração
Dispenso o negro trilho transcorrido, fedendo a rasto apodrecido
De sorriso nos lábios e ceptro na mão
Sentencio sem ajuizar, ignorando censura ou reprovação
Condenada!
Condenada!
A um Ano Novo, pleno de: justiça, paz, saúde, amor... e pão!
1 comentário:
Aninha querida, espero que a sua passagem de ano tenha sido proveitosa.
Desejo que 2014 seja um ano mais preenchido de tudo o que lhe estiver a fazer falta, é sempre um gosto vir aqui e ver as suas fotos sempre tão lindas e bem acompanhadas com todos os seu sentimentos e saberes.
Que tenha um bom dia e um resto de boa semana com beijinhos de luz e muita paz.
Enviar um comentário