Caderno aberto no regaço
Entre sorrisos e lágrimas
Leio palavras de momentos idos
E neste aglomerado de textos mudos
Desfio meadas que o tempo deixou
Despojo-me, de esperança e revivo emoções
Que nelas, a tinta gravou
Consciente do desenlaço, solitária
Sem forças... confusa, dorida, cansada
De mim mesma já esquecida
Numa percepção realista
Adormeço quimeras vãs
sonhos que minh'alma envolve
Que o tempo não volta atrás
E o que perdi, já nada o devolve!
Ana Simões
2 comentários:
O tempo não volta mesmo para trás...
Por isso, bola para a frente, porque o futuro é que interessa preparar, vivendo o presente o melhor que podemos...
Gostei do teu poema, é magnífico.
Obrigado por teres voltado, gostei tanto...
Tem um bom fim de semana, querida amiga Ana.
Beijo.
Gosto
Enviar um comentário