Em ti me sereno e avisto um reino por mim inventado
Servidão minha, que sem submissão me proteges
Afugentas minhas dores, meus temores , minha saudade
Em teus solfejos me protejo e tu me embalas com teus trinados
Numa sonata de alecrim e açucenas sossegas minhas penas
E... rendida sou ; tua amiga- amada - amante
Cerro os olhos e sou liberdade, sou corpo e alma
Sou menina e mulher, sou lágrima ausente
Sou passado , futuro e presente
Sou raiz, mendiga, imperatriz , tua leal companheira
Tua sonância me afaga e sou eu por inteira
Melodia, paixão abstracta, sem sabor ou olfacto
No entanto fecho os olhos e sinto teu tacto
É tanto o que me dá...
De ti não vem ingratidão, injustiça, desprezo ou agruras tais
És pródiga de luz e paz, mensagem divina, adoração
És sustento de minh'alma... és beijo proibido, alcova de prazer, sedução
Ouço-te, sinto-te ... perco-me em tuas sonatas e és fascinação.
3 comentários:
Lembro-me deste momento.
Não vi o clic
mas, ouvi o senhor a cantar
e
a mim, pouco ou nada me disse
segui em frente!
Para ti
foi tão importante
que até fizeste um post
Como somos tão diferentes
e às vezes tão iguais.
Beijos
Verdade!! Estavas comigo... Eu fiquei logo para trás a escutá-lo ele ao perceber que eu era portuguesa cantou Coimbra ... tive de trazer um Cd para casa pois a sua voz , aos meus ouvidos era melodia maravilhosa...
Sim somos diferentes, muito, mas tb iguais noutros pontos.
Beijinho
A entrada do meu jardim preferido.
Bjs
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