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Sintra, Lisboa, Portugal
Porque me apraz e somente porque me apraz... vou rabiscando palavras no meu modesto linguajar. Palavras que oscilam entre o mel e o fel podendo roçar a minha biografia, não será a narrativa da minha individualidade e ou, do meu sentir. São apenas os meus Rabiscos de Mel e Fel.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Por Tempos de Pandemia, sinto-me!...

 



Sinto-me viajante de um tempo estagnado aprisionada num presente cinza sem capacidade de enxergar o futuro

Mas o futuro nunca existiu! Oh triste ilusão a minha que vivi projectando sonhos numa ilusória realidade…  

Mas nada é tão meu como os meus sonhos e por isso de sonhar sinto saudade

Sinto-me num meio termo de pavor e horror e não vivo, sobrevivo

Deambulando sem capacidade de pensar

Passo ao largo, do que e de quem, me apraz e observo a vida que de mim escapa fugaz

Por escassos períodos do dia ou nas noites que passo acordada, sinto uma centelha de fé e esperança e aguardo pacientemente a abertura das fronteiras que me barraram…as vivencias que me condicionaram… a liberdade que deixei de ter e o ar, sem mordaça, que preciso de respirar.

Nos entremeios sinto uma inocente ilusão e antevejo; um planeta cuidado, lagos cristalinos de um azul espalhado, um mar de corais multicores enfeitado, a terra abunda arvores de frutos e cereais, as armas guardadas no museu de horrores recorda tempos de outrora que mais ninguém almeja viver… antevejo um mundo que desejo

E nesta minha alienação retorno à realidade, visto a roupagem de quem enfrenta uma batalha, aceito a mudança, deixo meus sonhos voarem em asas de esperança e de pé enfrento o inimigo invisível numa guerra que sei, eu Irei ganhar! 

 © Ana Sousa Simões


5 comentários:

Jaime Portela disse...

Claro que a guerra vai ser ganha.
Mas o pior é que não sabemos daqui a quanto tempo isso vai acontecer.
O texto é maravilhoso, gostei muito. Aqui e ali, até é poesia.
Bom fim de semana, querida amiga Ana.
Beijo.

São disse...

Não podemos perder a esperança.

A Humanidade vai sobreviver a esta doença. como já sobreviveu a tantas outras.

Bom dia

Ailime disse...

Boa tarde Ana,
Outro poema excelente, de emoções fortes, sobre o que o tempo de Pandemia foi provocando em nós, acorrentando-nos ao medo, à insegurança, ao mundo que não parecia o nosso, em que os nossos sonhos e sede de viver estavam limitados ou deixaram até de existir.
A fé e a esperança, fiéis companheiras, não nos abandonaram e a Poeta venceu a batalha!
É preciso acreditar que o melhor ainda está por vir.
Beijinhos
Emília

Ana Simões disse...

Muito obrigada Emília, pelas palavras. Vencemos sim, alguns caíram por terra infelizmente e acho que todos mudámos um bocadinho, mas Dou muitas graças a Deus porque nunca me abandonou. Beijinho

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