Caderno aberto no meu regaço, leio palavras de tempos idos
Neste aglomerado de textos mudos, desfio meadas que o tempo deixou
Despojo-me de esperança e revivo emoções, que nelas a tinta gravou...
Consciente do desenlaço...solitária... da Natureza recebo um abraço
Sem forças...confusa, cansada, dorida, de mim mesma já esquecida
Adormeço quimeras vãs, sonhos que minh'alma envolve
Que o tempo não volta atrás e o que perdi, já nada me devolve...
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