Ao vagar de cada passo desolado
Caminho sem pressa num tétrico deambular
Em letargia, sem magia.. como por encantamento me deixo andar
Prendo lágrimas de mágoas que caminham comigo por trilhos de fráguas
Em tal tristeza de vida insatisfeita, caminho apática sem luz sem candeia
E no meu singelo passar, ao compasso do pulsar do meu coração
Escuto o crepitar das folhas secas, solitárias, sem piedade lançadas ao chão
Meu olhar percorre o caminho e nesta viagem procuro meu trilho
Sofro...e na tristeza me detenho...desnorteada busco meu tecto...
Num lampejo de optimismo, enterro meus desafectos e mais uma vez abafo meus ecos.
Sem comentários:
Enviar um comentário