Pálpebras cerradas exaustas de tanto lacrimejar
Rogam aos céus que cessem meu soluçar
E descem a mim num silencio pesaroso
Consciências doridas plenas de lucidez
Expulso sentimentos embrionários, expurgo fantasmas e todos os sonhos fantasiosos que sonhei
E nesta escrita de cordel, confesso aos meus fieis aliados, caneta e papel
Estou exausta... quase morta de dor...
Cansada de monólogos disfarçados, de viver diálogos imaginários
Ergo a voz, invento uma personagem..mudo a semântica de tudo que até aqui escrevi
Cimento a força que me chega das entranhas, abandono dores tamanhas
E nesta fase de mutação, ordeno à paz que se instale sem permissão
Para sempre, para sempre em meu coração
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