A vida é tal um macramé, cheia de nós...
Deslaça e enlaça e tudo se entrelaça
E tal marioneta manipulada, anestesiada
Vivendo à sombra dos afectos...tropeçando no cordel do temor
Alheada aos atilhos que me manobram...bem articulada, aceito conformada
O que sou...e não sou nada...
E num diálogo de surdos mudos...chega camuflada a "sentença"
Ao sabor da instabilidade, sonhando com o que o que fui, o que sou e desejaria ser
Numa amedrontada fobia de seguir a estrada
Sinto-me encurralada num emaranhado de um macramé
E numa lucidez quase alucinada... entendo finalmente...que não posso ser ajudada
1 comentário:
Na maioria das coisas que temos para resolver, não podemos mesmo ser ajudados.
Excelente poema. Bravo.
Gosto de te ler, mesmo na tua lucidez alucinada...
Querida Ana, tem uma boa semana.
Beijo.
Enviar um comentário