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Sintra, Lisboa, Portugal
Porque me apraz e somente porque me apraz... vou rabiscando palavras no meu modesto linguajar. Palavras que oscilam entre o mel e o fel podendo roçar a minha biografia, não será a narrativa da minha individualidade e ou, do meu sentir. São apenas os meus Rabiscos de Mel e Fel.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Adeus Ano Velho

Não venhas ainda
Não venhas já...
Não venhas por terra nem venhas por mar
Não venhas antes, que esta dor eu consiga apagar
Agora, só o agora importa... 
O amanhã é incerto e o passado fechou-me a porta
Não venhas ainda, não venhas já...
Deixa que adie meus sonhos inacabados
Num livro desempoeirado, pagina a pagina os quero guardados 
Deixa que surja em mim, aquela  menina mulher pela vida enamorada
Que sem lágrima ou revolta, do ano velho se despeça e aceite a transição
Sinto-te a chegar e eu perdida na bruma, cega de dor e saudade
E de te receber não sinto vontade...
E neste entremeio revivo...
Quantos sorrisos, quantos amigos, quanta ternura, quanta emoção...
No rosto rola uma lágrima, rola indiferente... perdida...
E heis que de longe, como sopro do vento, chegou suave uma doce melodia
Num discurso  de palavras simples, de felicidade se encheu meu coração
Acalmando o meu penar, enche-se meu âmago de gratidão
E num frenesim, preparo o festim
 Abraço lembranças  de felicidades tantas 
 E em volteios de alegres danças,  foi-se a distancia
Alheia à dor e à incerteza
 Sinto a doce  fragrância de um Ano Novo em mim
Permito-me por hoje não mais penar
Ordeno sem vacilar!
Vão minhas penas para longe de mim
Que sem mais delongas o Novo Ano, quero abraçar !

Feliz 2015