Sonhando a vida percorre
E deste sonho dourado
Só acorda quando morre.
" António Aleixo"
E eu... Pintei tardes de cinza e prata
Cristalizando o tempo à luz do sol poente
Por suspensas pontes percorri caminhos
Serrando meus olhos de sonhos ausente
Cansada, esgotada de sonhar deixei
E se morta estou...ignoro...não sei...
Lancei ao vento sementes de ilusão
E ao meu fado doei meu coração
Perdi-me de amargura e sem remissão
Num agrado de ternura...Rendi-me...
E ao sonho retornei com sofreguidão
Que velejar na vida e não sonhar
É rumar prá morte antes da mesma chegar