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Sintra, Lisboa, Portugal
Porque me apraz e somente porque me apraz... vou rabiscando palavras no meu modesto linguajar. Palavras que oscilam entre o mel e o fel podendo roçar a minha biografia, não será a narrativa da minha individualidade e ou, do meu sentir. São apenas os meus Rabiscos de Mel e Fel.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Por Aqui...

Fuente Dé




Por aqui...
O vento passa o frio aperta
É densa a bruma que uma vida desperta
No silêncio matinal longe do mundo articulado
Observo com cautela em passividade
O milagre da vida que meu coração invade
Por aqui...
A vida veio! E eu a vi!
Instantes de dor, instantes de amor
Momentos ùnicos...lindos enternecedor
Meus lábios sorrindo de satisfação
Meus olhos lacrimejando de emoção
Por aqui
Galopando à deriva
De crina solta ao vento
Um poltro nasceu e livremente irá medrar
Sem que ninguém o  possa domar
E assim continuará pela vida  passará
Desfrutando a liberdade que é sua por direito
E eu...
Recordarei agradecida a experiencia delirante
Que num momento afortunado vivenciei
E nos meus sentidos mais profundos da vida
Agradecida recordarei...
A vida que veio aqui...e eu presenciei!

Fuente Dé ( Picos da Europa)

Uma vida começa...






domingo, 30 de outubro de 2011

Viagem á Serra da Estrela

































As estrelas da Serra






Amanhce devagarinho
E estrada fora avanço
Direção: Serra da Estrela
Só quando a avisto descanço
É sublime o panorama
Deste canto de Portugal
Onde o Outono pinta a rama
De ocres quentes sem igual
A aragem sente-se fria
A chuva murmúra baixinho
A neve está a chegar
Os Cântaros encobertos de bruma
O silencio magistral
Imperam nesta montanha
Uma magia sem igual
Sinto-me menina e vou brincando
Saltito de penedo em penedo
Decifro os Deuses de pedra
Acarício a árvore despida
Percorro os caminhos do Zêzere desitratados
Pisco o olho ao céu de nuvens carregado
É a esperança renovada
Da mão amiga de Deus
Consertanto os erros por nós aplicados
Em plenos pulmões gritarei
Parai por favor parai
Vigilantes devemos estar
Se  assim continuarmos
Onde toda esta beleza irá parar???
Ana Simões

No Covão D'Ametade onde corria o rio Zêzere caminhei por não haver poça de água
A Barragem de Vale do Rossim quase igual...
É triste ver assim o nosso "mundo"
Há que o cuidar melhor se não o queremos ver morrer...
O homem é o único "animal" que destroi o seu próprio habitat :(