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Sintra, Lisboa, Portugal
Porque me apraz e somente porque me apraz... vou rabiscando palavras no meu modesto linguajar. Palavras que oscilam entre o mel e o fel podendo roçar a minha biografia, não será a narrativa da minha individualidade e ou, do meu sentir. São apenas os meus Rabiscos de Mel e Fel.

domingo, 29 de novembro de 2009

Tempo....que não espera....

Quero!!!!


Fotografar, pintar, escrever, passear, um livro ler...

Mas, e o TEMPO????

Esse, passa a correr

Quero, sonhar, meditar, música escutar, amar, dançar...

Mas o Tempo, passa sem cessar

TEMPO gatuno, de prazer de descanço

Por culpa tua, vivo a preto e branco...

Lamento de ângustia por tempo não ter

TEMPO!!! Dá-me TEMPO de VIVER!!!



Sempre haverá TEMPO

Um dia o vais encontrar

Como fruta madura

Quando a velhice chegar

Viverás sem horas marcadas

Cismando em primaveras extintas

Contando histórias repetidas

Corpo corruído, mente confusa

Sem lugar nenhum pra chegar

Sem inquitudes, sem pressas

Tempo de sombras, de memórias

Tempo de silêncio e solidão

No vazio do coração

Na monotonia de um olhar

Terás TEMPO, muito TEMPO

TEMPO para esperar...




3 comentários:

Lenita Nabais disse...

Bela poesia alusiva ao tempo! Há que desfrutá-lo sempre da melhor maneira! O momento exacto é agora!
Desfrutar o PRESENTE é o maior presente que podemos dar a nós próprias.
Bjs*************************

Mariana Gouveia disse...

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...

Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...

Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...
Caetano Veloso

O tempo,ah,o tempo!
Lindo tudo aqui,até a falta de tempo.Beijos

Maria Cristina Mestre disse...

Um mal comum a todos,agora!
A falta de tempo, é um facto!
No futuro? Podemos modificá-lo agora, em cada dia que passa.
Vivemos o presente construindo a nossa própria história e preparando-nos para o futuro. Cabe-nos fazer com que o tempo nunca seja demasiado.
Este é um bonito poema e uma realidade para muitos.
Beijinho grande, amiga!