Entre o racional e o emocional
Desarmado, incauto... balança meu coração
Neste fogo alucinado, numa sede inesgotável
a vós, afectos renegados, os quero conquistados
Neste mato agreste sem vida ou cor, por mim florido plantei amor
E nesta dúbia oscilação, desfolho meu livro de sonhos e ilusões
Sou promessa cumprida e sou mutação
Saboreio a genuinidade de uma flor silvestre que goza de liberdade
E que na sua simplicidade à natureza acrescenta luz e cor
Afasto a heresia, o inconformismo a injustiça aterradora
Sigo o sol, sigo a lua e caminho mais além.. longe desta mágoa tanta
Esqueço o fel e provo o mel... afortunada, sou escrava da vida
E de vida me sinto insaciada...
Em Teu refúgio bebo o néctar divinal , pairando... tal beija-flor
Porque eu tenho uma sede inesgotável de vida e amor
Sorvo de um trago gotas quentes, fluídas, dessa mágica poção
Na crença de um perene sonho o meu sofrer sarar
Que minha dor me afunda por caminhos de fráguas
Num eco silente que um sombrio temor calou
De sorrisos e alegrias à dor a quero trocada.. reprimo-a.. à dor ...
E numa consciência ilusória... Sou! Imune à algia ...
Experimento doçuras por mim imaginadas.
3 comentários:
Excelente Preto e Branco. Has hecho un buen procesado para esa estupenda composición.
beijinhos, até Agosto ou Setembro
· LMA · & · CR ·
Gracias LMA & CR . Parto amanhã para Jaca :) Até....
Beijinho e saludos.
A vida vale mesmo a pena, principalmente quando sabemos plantar o amor.
Mais um excelente poema, minha querida amiga, e desta vez acho que foi o seu coração quem lhe ditou as palavras.
Um beijo.
Enviar um comentário