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Sintra, Lisboa, Portugal
Porque me apraz e somente porque me apraz... vou rabiscando palavras no meu modesto linguajar. Palavras que oscilam entre o mel e o fel podendo roçar a minha biografia, não será a narrativa da minha individualidade e ou, do meu sentir. São apenas os meus Rabiscos de Mel e Fel.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Adeus ...



Adeus loucura adeus
Quero que  te vás
E meu ser numa alva candura encontre paz
Não nasci para ti nem tu para mim
Nasci para sonhar  e meus sonhos não mais vivenciar
Eu não nasci para o amor
Ninguém nasceu para me amar
Sou alma metade, semente do acaso
Que voa no tempo em busca de se encontrar
Mil vezes me virei do avesso
Para vencer a luta que minha vida cercou
E mil vezes moribunda morri... e renasci
Quero que te vás insana loucura
Deixa que plasme de lucidez meu frágil ser
Sinto em mim um obscuro turbilhão que me entontece
E uma firme certeza desta loucura não querer viver
Adeus loucura adeus
Não te quero em vida minha
Liberta-me para sempre, por Deus te peço
Fatigada estou destas algemas que me prendem à bucólica ilusão
De um dia a um qualquer coração pertencer
Como faz doer esta louca ilusão...
Adeus loucura... Adeus !


© Ana Sousa Simões







5 comentários:

Jaime Portela disse...

Há loucuras e loucuras.
Mas a algumas devemos mesmo dizer adeus...
Excelente poema, gostei imenso.
Ana, tem um bom resto de semana.
Beijo.

vieira calado disse...

Gostei do poema! Cumprimentos!

Ana Simões disse...

Olá Jaime, Verdade !! E há loucuras que não passam de ilusões, de simples devaneios inexistentes... loucuras rsss BFS

Ana Simões disse...

Obrigada amigo Vieira Calado

tachuang disse...

Gosto