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Sintra, Lisboa, Portugal
Porque me apraz e somente porque me apraz... vou rabiscando palavras no meu modesto linguajar. Palavras que oscilam entre o mel e o fel podendo roçar a minha biografia, não será a narrativa da minha individualidade e ou, do meu sentir. São apenas os meus Rabiscos de Mel e Fel.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Metamorfoses


Como é dúbia a vida...
Acordei exausta sem ânimo
Num silêncio oco... já sem ais
Num silêncio cansado
E contra o cansaço lutei...
A tarde caía e silêncio trazia
 Silêncio lascado do tempo passado
 E neste silêncio meu coração sangrou
E na curva da dor minh'alma o silêncio vergastou
E no silêncio inútil chorei...chorei...
Senti raiva amordaçada amargura desilusão
Dor, desencanto...decepção
E escrevendo falei e minhas mágoas desafoguei
E a noite tombava num silêncio negro que tudo esmaga
Numa vida suspensa à espera de nada
E nesse silêncio rei dos silêncios
Permanecia em mim  felicidade envergonhada
Depois...
Um silêncio partilhado me alcançou
Tal  brisa de afecto meu rosto beijou
E uma sonora gargalhada o silêncio quebrou
Momentos ausentes de silêncio vivi...e sorri
E neste turbilhão galopante que galga o tempo sem piedade
Alcancei por momentos a doce felicidade

Ana Simões 

2 comentários:

franciete disse...

Olá minha querida, venho com todo o meu afeto deixar uma palavra amiga e cheia de "ESPERANÇA VIVE CADA DIA COMO SE NÃO HOUVERA AMANHÃ".
Beijinhos de luz e muita paz na vida.

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franciete disse...

Ana minha querida o silêncio é ouro quando nele tentamos envolver a dor que nos aperta o peito, e as palavras ficam presas na garganta.
O slêncio faz parte do tesouro que se esconde no mais recondito do nosso coração, é aí que Deus habita em nós, e, que nos dá as dicas para os dias em que amanhecemos e tentamos saber o que se esconde por detrás dele.
Adorei o poema e adoro partilhar este espaço encantador, tenha um santo dia"espero que já haja uma luzinha de alegria em seu coração".
Beijinhos de paz.