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Sintra, Lisboa, Portugal
Porque me apraz e somente porque me apraz... vou rabiscando palavras no meu modesto linguajar. Palavras que oscilam entre o mel e o fel podendo roçar a minha biografia, não será a narrativa da minha individualidade e ou, do meu sentir. São apenas os meus Rabiscos de Mel e Fel.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


Sempre haverá tempo...
Um dia o irei encontrar
Como fruta madura
Pronta a saborear
Terei muito tempo um dia
Quando a velhice chegar...
Viverei sem horas marcadas
Em memórias coloridas
De uma vida já gasta
Recordarei o tempo
De um passado cheio
De sorrisos e pranto
E em cada ruga vincada
Recordarei uma vida que amei tanto
E no tempo com tempo
Povoado de solidão
Mente confusa e corpo corruído
Cismarei em primaveras extintas
E numa narrativa desconcertada
Com voz rouca imperfeita
Recontarei histórias passadas
E o tempo irá correndo tão devagar
E eu permaneço sua serva
Sem lugar nenhum pra chegar
E nesta quietude sem pressa
Na penumbra da memória
Na monotonia do meu olhar
Busco o que fui na lonjura do tempo
E nesta injusta amargura
Ao tempo, sem tempo...
Para sempre me irei entregar

1 comentário:

Unknown disse...

O tempo será aquilo que fizermos dele. Não adianta procurá-lo no futuro se ele é feito de cada momento presente.

Um dia terei o tempo que tenho neste momento para cantar o amor, dizer obrigado e sorrir para todos.